La Câmara Municipal de Braga emitió hace unas horas un duro comunicado, ante la situación que se vive en el servicio de urgencia del Hospita...
La Câmara Municipal de Braga emitió hace unas horas un duro comunicado, ante la situación que se vive en el servicio de urgencia del Hospital zonal de Braga. El texto no tiene desperdicio y dice así :
Na
sequência da confirmação do encerramento da Urgência de Obstetrícia do
Hospital de Braga, por falta de equipas médicas, nomeadamente entre as
08h00 de amanhã, Domingo, e as 08h00 da manhã
de segunda-feira, dia 13 de Junho, vem por este meio o Município de
Braga tornar pública a seguinte informação:
1. O
Hospital de Braga serve, atualmente, uma área direta de cerca de
300.000 utentes. Sendo um Hospital Central, abrange, globalmente, uma
área de cerca de 1.100.000 de habitantes como
referência de 1.ª linha para algumas das especialidades médicas e
referência de 2.ª linha nas restantes.
2. Considera-se,
pois, extremamente preocupante o episódio a que se assiste de um
anúncio de encerramento, ainda que temporário, como se espera, de um
serviço de vital importância para toda
a população.
3.
Não sendo esta uma matéria de intervenção ou gestão direta do Município
de Braga, não podemos deixar de exigir a resolução permanente deste
problema, fomentando medidas conducentes à
identificação de uma solução através do diálogo entre a Administração
do Hospital de Braga, a Ordem dos Médicos e o Ministério da Saúde.
4.
Na verdade, requer-se uma clarificação por parte do Ministério da Saúde
das dotações necessárias ao nível dos recursos humanos, que garantam o
pleno e seguro funcionamento destes serviços
de saúde nos hospitais.
5.
Caso se confirme a insuficiência de recursos humanos, deve o Ministério
dotar os Hospitais em que se verifica esta carência, como o de Braga,
dos meios necessários à resolução deste problema.
6.
Importa também realçar que dentro das legítimas aspirações de
valorização profissional, os responsáveis quer dos Sindicatos, quer da
própria Ordem dos Médicos não devem, nunca, colocar
em causa a prestação de cuidados de saúde essenciais para as
populações.
7.
Finalmente, recorde-se que o Hospital de Braga foi recentemente
“renacionalizado”. Considera-se que, caso a parceria público-privada
estivesse ainda em vigor, os mecanismos de negociação
e as balizas de enquadramento legal porventura a estabelecer entre
instituições para resolução deste problema seriam seguramente outras,
que a atual administração do Hospital de Braga não tem certamente.