Leitura solene do decreto de canonização de Frei Bartolomeu dos Mártires tem lugar no dia 10 de novembro O Papa promulgou o decreto relativo...
Leitura solene do decreto de canonização de Frei Bartolomeu dos Mártires tem lugar no dia 10 de novembro
O Papa promulgou o decreto relativo à canonização de D. Frei Bartolomeu dos Mártires (1514-1590), arcebispo de Braga, arquidiocese que incluía na altura os territórios das actuais dioceses de Braga, Viana do Castelo, de Bragança-Miranda e de Vila Real.
No texto publicado pela Sala de Imprensa da Santa Sé pode ler-se que, durante audiência ao cardeal Angelo Becciu, prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, o Papa “aprovou os votos favoráveis dos membros da congregação e estendeu o culto litúrgico em honra ao Beato Bartolomeu dos Mártires à Igreja Universal”, “inscrevendo-o no livro dos santos” por “canonização equipolente”.
Em janeiro de 2016, o Papa Francisco já tinha autorizado a canonização de Frei Bartolomeu dos Mártires sem a necessidade de um novo milagre atribuído à intercessão do futuro santo português, num processo que é denominado como canonização equipolente.
Frei Bartolomeu dos Mártires, de seu nome Bartolomeu Fernandes, nasceu em Lisboa a 3 de maio de 1514, e é recordado como um modelo de benevolência e uma figura ímpar na dedicação à Igreja Católica.
O bispo português, que se afirmou como uma das vozes de referência no Concílio de Trento (1543 – 1563), um momento decisivo na história da Igreja Católica na altura confrontada com a Reforma Protestante; destacou-se também pela sua missão pastoral à frente das comunidades católicas do Minho e de Trás-os-Montes, com especial relevo para o seu gosto pelas visitas pastorais às populações, a que dedicava grande parte do seu seu tempo.
Ao longo do seu percurso, D. Frei Bartolomeu dos Martires ficou também célebre pela sua preocupação com a estruturação da Igreja Católica local, do clero às comunidades católicas, e pelo seu empenho nas causas sociais, de modo particular junto dos mais pobres e doentes,
Depois de resignar em 1582, por motivos de idade, Frei Bartolomeu dos Mártires viria a falecer em 1590, no Convento de Santa Cruz, em Viana do Castelo.
O bispo português foi declarado venerável a 23 de março de 1845, pelo Papa Gregório XVI, e beatificado a 4 de novembro de 2001, pelo Papa João Paulo II.
Segundo apurou a Agência ECCLESIA, na sequência da decisão do Papa não haverá uma cerimónia de canonização, mas a leitura do Decreto que inscreve Frei Bartolomeu dos Mártires no Livro dos Santos.
A cerimónia deverá ter lugar na Arquidiocese de Braga, no dia 10 de novembro, data em que começa a Semana dos Seminários.
A ‘canonização equipolente’, a que o Papa Francisco tem recorridos em diversas ocasiões, é um processo instituído no século XVIII por Bento XIV, através do qual o Papa “vincula a Igreja como um todo para que observe a veneração de um Servo de Deus ainda não canonizado pela inserção de sua festividade no calendário litúrgico da Igreja universal, com Missa e Ofício Divino”.
Dois desses processos levaram à canonização de figuras ligadas à missionação portuguesa: o padre José Vaz, nascido em Goa, então território português, a 21 de abril de 1651, que foi declarado santo no Sri Lanka; e José de Anchieta(1534-1597), religioso espanhol que passou por Portugal e se empenhou na evangelização do Brasil.
Fonte / Agência Ecclesia)
O Papa promulgou o decreto relativo à canonização de D. Frei Bartolomeu dos Mártires (1514-1590), arcebispo de Braga, arquidiocese que incluía na altura os territórios das actuais dioceses de Braga, Viana do Castelo, de Bragança-Miranda e de Vila Real.
No texto publicado pela Sala de Imprensa da Santa Sé pode ler-se que, durante audiência ao cardeal Angelo Becciu, prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, o Papa “aprovou os votos favoráveis dos membros da congregação e estendeu o culto litúrgico em honra ao Beato Bartolomeu dos Mártires à Igreja Universal”, “inscrevendo-o no livro dos santos” por “canonização equipolente”.
Em janeiro de 2016, o Papa Francisco já tinha autorizado a canonização de Frei Bartolomeu dos Mártires sem a necessidade de um novo milagre atribuído à intercessão do futuro santo português, num processo que é denominado como canonização equipolente.
Frei Bartolomeu dos Mártires, de seu nome Bartolomeu Fernandes, nasceu em Lisboa a 3 de maio de 1514, e é recordado como um modelo de benevolência e uma figura ímpar na dedicação à Igreja Católica.
O bispo português, que se afirmou como uma das vozes de referência no Concílio de Trento (1543 – 1563), um momento decisivo na história da Igreja Católica na altura confrontada com a Reforma Protestante; destacou-se também pela sua missão pastoral à frente das comunidades católicas do Minho e de Trás-os-Montes, com especial relevo para o seu gosto pelas visitas pastorais às populações, a que dedicava grande parte do seu seu tempo.
Ao longo do seu percurso, D. Frei Bartolomeu dos Martires ficou também célebre pela sua preocupação com a estruturação da Igreja Católica local, do clero às comunidades católicas, e pelo seu empenho nas causas sociais, de modo particular junto dos mais pobres e doentes,
Depois de resignar em 1582, por motivos de idade, Frei Bartolomeu dos Mártires viria a falecer em 1590, no Convento de Santa Cruz, em Viana do Castelo.
O bispo português foi declarado venerável a 23 de março de 1845, pelo Papa Gregório XVI, e beatificado a 4 de novembro de 2001, pelo Papa João Paulo II.
Segundo apurou a Agência ECCLESIA, na sequência da decisão do Papa não haverá uma cerimónia de canonização, mas a leitura do Decreto que inscreve Frei Bartolomeu dos Mártires no Livro dos Santos.
A cerimónia deverá ter lugar na Arquidiocese de Braga, no dia 10 de novembro, data em que começa a Semana dos Seminários.
A ‘canonização equipolente’, a que o Papa Francisco tem recorridos em diversas ocasiões, é um processo instituído no século XVIII por Bento XIV, através do qual o Papa “vincula a Igreja como um todo para que observe a veneração de um Servo de Deus ainda não canonizado pela inserção de sua festividade no calendário litúrgico da Igreja universal, com Missa e Ofício Divino”.
Dois desses processos levaram à canonização de figuras ligadas à missionação portuguesa: o padre José Vaz, nascido em Goa, então território português, a 21 de abril de 1651, que foi declarado santo no Sri Lanka; e José de Anchieta(1534-1597), religioso espanhol que passou por Portugal e se empenhou na evangelização do Brasil.
Fonte / Agência Ecclesia)