Stellantis quer voltar a transportar os carros produzidos na fábrica de Mangualde (Portugal) por comboio.

Mangualde aposta na ferrovia para reforçar mobilidade industrial e exportações, informa "Mangualde On Line".
Refere a dita web que "A unidade da Stellantis em Mangualde está a desenvolver um projeto-piloto para o transporte de veículos por via ferroviária, em colaboração com a Câmara Municipal de Mangualde". Segundo Múcio Brasileiro, diretor da fábrica, o objetivo é testar a viabilidade económica do transporte ferroviário com uma primeira rota de curta distância, como prova de conceito.
“Estamos a trabalhar com a autarquia para viabilizar esta solução. Ainda há muito por fazer até que o processo seja rentável, mas já estamos a planear uma primeira rota experimental”, afirmou o responsável à publicação ECO.
Nesta fase inicial, está prevista a circulação semanal de um comboio com 730 metros e 33 vagões, com capacidade para transportar 128 veículos — o equivalente ao transporte por 16 camiões, com oito viaturas cada.
Câmara Municipal reforça apoio logístico e estratégico
O presidente da Câmara de Mangualde, Marco Almeida, confirmou que estas conversações vêm consolidar o apoio que o município tem dado à Stellantis ao longo dos últimos anos.
“Desde 2012 que o município tem colaborado com a empresa, inclusive com a cedência de uma estrada municipal. Agora, estamos a aprofundar esse apoio com novas soluções logísticas”, afirmou.
O autarca destacou que o executivo tem acompanhado de perto os projetos de futuro da fábrica, tanto na área da energia como na da sustentabilidade. Foram já identificados terrenos junto ao terminal ferroviário que poderão ser utilizados para aparcamento de viaturas, um levantamento que está, segundo Marco Almeida, “do conhecimento da direção da empresa”.
“Desde 2012 que o município tem colaborado com a empresa, inclusive com a cedência de uma estrada municipal. Agora, estamos a aprofundar esse apoio com novas soluções logísticas”, afirmou.
O autarca destacou que o executivo tem acompanhado de perto os projetos de futuro da fábrica, tanto na área da energia como na da sustentabilidade. Foram já identificados terrenos junto ao terminal ferroviário que poderão ser utilizados para aparcamento de viaturas, um levantamento que está, segundo Marco Almeida, “do conhecimento da direção da empresa”.